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Foto do escritorCamila de Aguiar

Qual o poder de atração da sua marca? A sua vida pessoal!

Há muitos anos temos colocado em lados opostos o que chamamos de vida pessoal e vida profissional. Mas e quando a sala de estar vira o novo escritório, será que é possível continuar a tratar essas esferas com fronteiras tão rígidas?


Como eu sempre digo, estamos na Era do Indivíduo. E as transformações que vivemos desde 2020 apenas aceleraram um processo que já vinha ocorrendo, que é justamente esse abrandamento das fronteiras entre vida pessoal e profissional. O escritório, hoje, está em casa; mas nossos chefes, colegas e clientes há muito estão em nossas redes sociais pessoais. Cada vez menos as pessoas irão distinguir o seu “eu” pessoal e profissional. Você é aquilo que demonstra ser em cada interação, esteja de terno ou de bermuda.


Por isso eu afirmo que, hoje, focar na sua vida pessoal é a melhor forma de se destacar no trabalho. E vou ilustrar com dois pontos.


As soft skills estão na mira

É quase unanimidade entre as pesquisas sobre o futuro no trabalho: as soft skills, também chamadas de competências socioemocionais, são cada vez mais demandadas. Isto significa dizer que não basta apenas você dominar a parte técnica. Com os novos desafios impostos pelo momento, como a própria efetivação do home office e dos modelos híbridos de trabalho, toda equipe precisará cada vez mais de colaboradores que saibam fazer a gestão de si próprio, proativos e que apresentem inteligência emocional. A digitalização da dinâmica de trabalho deu um adeus definitivo para a liderança baseada no controle: ela precisa operar a partir da confiança.


Ser organizado, proativo, confiável, ter inteligência emocional: todos esses pontos só podem ser desenvolvidos a partir de um olhar para si — suas competências socioemocionais são, portanto, pessoais.


O humano é o que nos conecta

Por mais brilhante que tenha sido a sua trajetória, ninguém cria conexão emocional com uma lista de títulos, cargos e prêmios. As pessoas gostam ou não gostam de você por conta daquilo que você demonstra ser a cada interação. É seu carisma, sua gentileza, a forma como você conversa, a atenção que você dedica para cada pessoa que vai fazer a diferença. Ao entrar em contato com você, suas características pessoais serão as principais determinantes para a conexão emocional que haverá entre você e seu interlocutor. Sua personalidade pode abrir ou fechar portas. Seu interesse, e não o seu currículo, pode ser o ponto determinante entre conseguir ou não uma vaga, conseguir ou não uma promoção.


Nada disso é novidade: nunca deixamos de ser nós mesmos só porque saímos para trabalhar. O que muda é que também nunca estivemos tão expostos, seja pelas redes sociais ou pelas reuniões que, pelo computador, hoje invadem nossos ambientes privados.


Por isso, repito: investir na sua vida pessoal é a melhor forma de se destacar no mercado de trabalho. E você, concorda comigo?

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